Quantos momentos de felicidade logo arrebatados por algum outro momento inglório...quantas vezes desvalorizamos algo bom por algo mau que nos acontece...e o mau pesa...e pesa e faz mossa! por vezes temos dificuldade em receber uma boa notícia com aquela emoção aquela expontaneidade, e limitamo-nos a sorrir e a receber a notícia como se já a esperassemos como se fosse pouco e quisessemos mais...
Já a má notícia quando chega...tira-nos o sono...deixa-nos tristes e arrasa...mais tarde muitas vezes quando passa o pior, percebemos que até nem era motivo para tanto..e que podíamos ter encarado duma maneira mais "soft".
Bom e Mau...
eternos constantes na nossa vida!
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Como moderar algo se não tivermos uma medida e noção de moderação?
ResponderEliminarA vida é feita de opções, sim, não… talvez. Fazemos as escolhas a nosso belo prazer, sem exigir a nós próprios e muitomenos aos outros medida para atitude, dignidade, humildade, felicidade entre outros elementos que juntos formam a rota da nossa vida.
Quanto á recepção dos acontecimentos, cada um de nós manifesta á sua maneira caso a caso. No meu caso tremo quando alguém diz que me ama… ou que me mata. Aí se manifesta o nosso subconsciente, nosso espírito sem que nós tenhamos opção de o modificar. É uma chama adormecida que acorda nos momentos certos, é a acção da espontaneidade.
O rescaldo, o tal momento, o momento em que se assume e enfrenta a verdadeira dimensão da opcção, boa ou má… ela elaborou a rota da nossa vida. No entanto existe ainda uma outra opcção virtual, a da covardia, da hipocrisia, do medo… o "talvez", dado quando se tem medo de enfrentar a verdade ou a mentira, a vida ou a morte, o amor ou a traição, quando se tem medo de assumir o que se quer no momento mesmo que não seja… o nosso momento, mas é sempre... o momento certo.
Esta é a certeza de que tudo o que nos calha foi escolhido por nós á pouco, ontem, ou á muito tempo atrás.
Por isso te beijava primeiro e só depois diria... "Te amo", porque isso é o produto das minhas opções.
A felicidade não está no ter tudo, mas no ter o que se quer, muitas vezes em momentos fora do nosso momento mas que mesmo assim se consegue sincronizar em felicidade extrema.
Palavras de quem não pensa...
J-Berto